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Como grandes marcas se adaptaram à pandemia

No dia 15/10, a faculdade ESPM realizou um evento chamado “Supernova”, onde organizou diversas palestras com convidados importantes do mercado publicitário representando Waze, Adidas, Burger King e Gympass. 

A Jokerman acompanhou algumas palestras e decidiu trazer os pontos mais relevantes discutidos no evento.

O objetivo de uma delas era discutir a adaptação de grandes empresas nesse período de 2020 e sobre o que o futuro do mercado. Para isso, a ESPM trouxe quatro convidados: A Gerente de Marketing do Waze, Amanda Sadi, o Head global de branding da Adidas, Caio Amato, a Diretora de Comunicação e Inovação do Burger King, Thais Souza Nicolau, e o Diretor Geral do Gympass, Rafael Maia.

Começando pelo Waze, a equipe teve que adaptar o serviço para quarentena, já que é um aplicativo de mobilidade e as pessoas não estavam mais saindo de casa. Como estratégia ele se tornou, além de um aplicativo de mobilidade, também uma plataforma onde você podia obter informações sobre os lugares. 

Eles começaram a mostrar ao usuário o que estava aberto ou não em tempo real, mostrando quais eram os locais que estavam distribuindo comida, os locais de teste de covid, além de ajudar a conscientizar o usuário em parceria com o governo com pop-up escrito “Você tem certeza que precisa mesmo ir para esse lugar?”.

No caso da Adidas, eles se preocuparam em entender qual era o papel como marca na pandemia em meio ao que estava ocorrendo (até mesmo para além do Covid, com o Black Lives Matter).

Uma coisa interessante dita pelo Caio é que, por conta da pandemia, novos valores que não existiam antes começaram aparecer e, por isso, a maneira que as empresas fazem o marketing também teve que mudar. As pessoas começaram a esperar que as marcas fossem altruístas nesse momento, por exemplo.

Já o Burger King, foi uma situação mais complicada. Por eles serem um serviço considerado essencial para a sociedade e que ficou aberto durante a pandemia.

Por isso, a empresa teve que acelerar muito um processo de delivery próprio que estava sendo planejado para meses à frente, e ter agilidade foi essencial. Como empresa, tiveram o papel social de oferecer ajuda, em doações de comida e dinheiro (R$ 1 milhão ao SUS).

Além disso, lançaram campanhas para se aproximar do consumidor, entendendo o que ele estava sentindo e inserindo isso em sua comunicação. Por exemplo, com a campanha que antecipou o natal para Julho e teve muito sucesso. 

Por fim, a empresa Gympass também passou por algumas mudanças. Como 100% da estratégia era presencial, tiveram que se adaptar ao mundo digital.

Lançaram um produto chamado Gympass wellness, com aplicativos de exercícios, mindfulness, nutrição, etc. Assim, as pessoas poderiam continuar se exercitando sem sair de casa. 

Sobre o futuro, já que a perspectiva para os próximos meses é de home office, e principalmente híbrido, um dos soft skills mais desejados é saber engajar as pessoas em reuniões online.

Podemos concluir, diante de todas essas estratégias de grandes marcas, que é muito importante as empresas abraçar causas e propósitos, se inserir no mundo digital e pensar em novos modelos de negócio para se adaptar a essa nova era que estamos vivendo.

 

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